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- INTRODUÇÃO - AS RAÍZES DA CRIAÇÃO DO UNIVERSO
- INTRODUÇÃO - AS RAÍZES DA CRIAÇÃO DO UNIVERSO

 ORÁCULO  - INTRODUÇÃO - AS RAÍZES DA CRIAÇÃO DO UNIVERSO IMANENTE.

Consideramos  quatro elementos essenciais que fazem toda a estrutura do mundo - fogo, ar, água e terra.  Chamados  de   "raízes" por estarem  no cerne da criação deste universo manifesto em matéria e, com as diferentes proporções em que esses quatro elementos indestrutíveis e imutáveis são combinados uns com os outros é produzida a diferença da estrutura. Nada de novo vem ou pode vir a ser.  A única mudança que pode ocorrer é uma mudança na justaposição de elemento com elemento.

Estes  quatro elementos são colocados eternamente em união, e eternamente separados uns dos outros, por dois poderes divinos: “A Contração e a Expansão” exercidos  pela Força da Energia  Divina que dá “conteúdo” ao Universo.

Encontramos no cerne  da  maior parte  dos textos religiosos sobre a “cosmogenia” que  no  início havia o  “estado origina” ou seja,  houve um tempo em que os elementos puros e os dois poderes coexistiam numa condição de repouso e imobilidade na forma de uma esfera. Os elementos existiam juntos na sua pureza, sem misturas ou separações. A partir de um determinado momento, a Energia  Divina  inicia sua ação  sobre este “equilíbrio primordial”, e a ligação que mantinha as substâncias elementares puras juntas na esfera foi dissolvida. A esfera sendo a personificação da existência pura é a personificação ou representação de DEUS.

E, todo este processo, determina um  universo cíclico onde os elementos regressam e preparam a formação da esfera para o próximo período do universo. Eis aqui o eterno mistério  da “infinita cadeia dos mundos”!!

Quando a matéria recebe a forma ela se organiza nos quatro elementos  perceptíveis: quente, seco, frio e úmido, ou seja, a matéria dos seres físicos é aquela que  recebeu a forma dos quatro elementos: fogo, terra, ar e água. Todas as substâncias  naturais seriam assim combinações desses elementos em proporções variadas.

Quanto à transformação da matéria, ele introduziu os conceitos de potência (possibilidades latentes da matéria) e ato (a realização da potência). Os movimentos  naturais são apenas três:

para cima – próprio dos corpos leves, como o fogo e o ar

para baixo – próprio dos corpos pesados, como a terra e a água

circular – próprio dos astros celestes.